Vindo de Ti me admiras
Óh, Senhor Onipotente.
Como aceitastes louvores
Como aceitastes oferendas, velas e flores
Enquanto por Ti, muitos se acomodam com suas dores
Aceitarias ver de perto, Senhor da Bondade
Tanta injustiça e mediocridade?
tanta maldade e insanidade?
Aguentarias as vidas sem casas
As faixas de Gazas, sonhando com o céu
Haiti’s, a Mãe África, o sangue de Israel?
Olhai quem chamas de filhos
Homens e Mulheres, meninos e meninas
Se nem ao menos olha, qual será sua rotina?
Ora senhor da verdade, até que ponto és este poço de bondade
Permitindo teu filho morrer, matar e sofrer,
Enquanto aconchega-se num paraíso de nuvens e estrelas...
Perdoe-me óh Senhor, pela rebeldia em minhas dúvidas
Desculpe-me, por dizer em alto e bom som...
Mas pra quem se ferra nessa vida desgraçada
A regra mais forte deve ser quebrada.