Vindo de Ti me admiras
Óh, Senhor Onipotente.
Como aceitastes louvores
Como aceitastes oferendas, velas e flores
Enquanto por Ti, muitos se acomodam com suas dores
Aceitarias ver de perto, Senhor da Bondade
Tanta injustiça e mediocridade?
tanta maldade e insanidade?
Aguentarias as vidas sem casas
As faixas de Gazas, sonhando com o céu
Haiti’s, a Mãe África, o sangue de Israel?
Olhai quem chamas de filhos
Homens e Mulheres, meninos e meninas
Se nem ao menos olha, qual será sua rotina?
Ora senhor da verdade, até que ponto és este poço de bondade
Permitindo teu filho morrer, matar e sofrer,
Enquanto aconchega-se num paraíso de nuvens e estrelas...
Perdoe-me óh Senhor, pela rebeldia em minhas dúvidas
Desculpe-me, por dizer em alto e bom som...
Mas pra quem se ferra nessa vida desgraçada
A regra mais forte deve ser quebrada.
reza, acende a vela, trinca a oração, prepara oferenda, fecha o corpo, lê o salmo, olha pro céu... e o que não basta esperar que Deus mande a chuva para regar o que não se plantou.
ResponderExcluirlinda esta poesia, irreverente,
ResponderExcluirdemonstra as forças da palavra,
antes, de teu pensamento forte,
de artista, buscando um norte.
quando li, senti e sofri,
ela questiona, e desafia.
mas além disso tudo,
desabafa com ousadia.
mas li que Deus está nas núvens,
ai me vi a perguntar,
será que clayton em sua busca,
não errou de lugar?
Errar não errou, pois continua a buscar,
vi pelas forças da poesia
e pelo modo profundo
que se põe a questionar.
Como também, sou igualzinho,
com dificuldades caminho,
não tinha outro modo,
tive que neste cantinho entrar.
Você, juventude, com tua arte,
me chamou pra contigo dialogar.
Trocar versos sobe a vida e morte,
e corajoso, o Senhor encontrar.
Se pergunta sobre a bondade,
não sei o que o senhor vai falar,
mas pra mim sempre a encontro,
quando vejo você sorrir e cantar.
Ja tive momento que você nem sabe,
era muita melancolia, não podia aguentar,
quando no acaso, junto com Nilton,
vi numa tarde, você a cantar.
vejo agora pelos seus versos,
em que seu sorriso e gargalhar,
com o violão a brincar,
e uma bateria a imaginar...
Tocava versos e contaminava,
com alegria aquele lugar,
aplacou meu espirito triste,
fico pensando sem rima..
se na expressão de tua vida,
não seria a bondade do senhor?
que num momento gracioso de belo,
e de valia mas de graça, abunda boa parte das respostas às tuas perguntas...
Grande beijo no coração.
Rosenil.